PROVÉRBIOS ÁRABE DO DIA:

"Dança do ventre, é a modalidade de dança que melhor simboliza a essência da criação, onde se agradecia o milagre da vida, louvando, com dança e oração, o prazer, o nascimento e a sensualidade feminina."

quarta-feira, 29 de junho de 2011

ISSO É DANÇA DO VENTRE?

Por: Jamal Marzuq

Salam a todas que acompanham meu Blog, quero abordar um assunto que há muito tempo venho analisando na dança do ventre, como um profundo admirador dessa fabulosa arte de expressão corpórea, venho notando que em algumas apresentações recentes que tenho assistido, não estou vendo dança do ventre, ate mesmo em casa especializadas, será isso efeito das Fusões (assunto já abordado aqui no Blog em Maio/2011), tudo bem que nem todas as apresentações tem que ser tradicionais, mas venho notando que estão misturando alguns movimentos de outras modalidades de danças na dança no ventre esses estilos prevalecem sobre a dança do ventre, as apresentações estão mais pro Jazz ou um Balé moderno do que pra dança oriental (dança do ventre).  
A dança do ventre é uma dança que não exige muito espaço físico pra ser executada, ate porque os movimentos são mais de quadril, tronco, mãos e braços, pernas e cabeça, não exige uma evolução longa, ou seja, uma corrida de um lado para o outro, claro que algumas coreografias as bailarinas enchem o espaço que dispõem com sua coreografia para ficar mais cheio e não deixar falhas dando impressão que o palco esta vazio ou esta faltando algum componente na apresentação, ou quando ela dança solo se locomove por toda extensão do palco sempre de forma harmônica com seu corpo, ela usa os movimentos do corpo e se move pelos espaços existentes, e não sai correndo de um lado para o outro como já vi acontecer. Certa vez assisti a uma apresentação a qual a bailarina corria de um lado para o outro do palco, com alguns pulos, parecia que estava interpretando o Lago dos Cisnes, era mistura de Balé com Flamenco. Outra vez assisti a uma apresentação em que a bailarina saía dançando chacoalhando a saia e jogando as pernas ao alto, como se estivesse no velho Oeste Americano dançando o Can Can em um Saloom.
Sejam bem vindos os estilos, mas quando for participar ou apresentar em um local que diz que será apresentação de dança do ventre não inventem, façam a dança do ventre, colocando leves pitadas de outros estilos, e não ao contrario, deixem os movimentos da dança do ventre em primeiro plano, afinal você esta vestida para dançar a dança oriental e não para dançar Hip Hop, desejo a todas maravilhosas bailarinas que divulgam a dança do ventre no Brasil, que cresçam cada vez mais nessa arte, que sejam novas Lulus ou Soraias, grande abraço e boa dança a todas.

terça-feira, 28 de junho de 2011

AGRADECIMENTO AO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011

Quero agradecer a todas (os) que visitaram meu Blog nesses 5 meses de vida, aqui procuro levar um pouco dessa maravilhosa cultura árabe com suas danças, comidas, roupas típicas, costumes e principalmente a maravilhosa dança do ventre a qual sou apaixonado. Também deixo aqui meus textos e minha visão de diversos assuntos relacionados a dança do ventre, quero que as bailarinas se sintam a vontade aqui nesse espaço que é destinado a elas, me mandem perguntas, critiquem, duvidas aqui o espaço é de vocês. Também agradeço a outros países que estão sempre ligados nas minhas postagens diariamente, desde a criação do Blog ate hoje foram os acessos dos seguintes Países: Japão (63 acessos), Dinamarca (21 acessos), Índia (35 acessos), França (102 acessos), Rússia (18 acessos), Espanha (89 acessos), Alemanha (157 acessos), Portugal (344 acessos), Estados Unidos (776 acessos) e Brasil (4.212 acessos), obrigado pelas visitas, isso é sinal que o Blog esta agradando e espero estar melhorando cada vez mais. Iniciamos o segundo semestre do ano e espero levar cada vez mais artigos, textos, curiosidades, vídeos, receitas, dicas, aulas e tudo mais que seja ligado a essa cultura maravilhosa que é a cultura árabe e a fantástica dança do ventre. Shuckran a todos e a todas.
Jamal Marzuq

SOLO DE DERBAK

MAGNIFICO SOLO DE DERBAK, MARCANDO RITMO E SOLANDO MUITO BOM.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A DANÇA UNE INIMIGOS

Por: Jamal Marzuq

Samira nascida na Palestina em 1980 cresceu em meio aos costumes de seu povo (árabe), aos 11 anos aprendeu com tias e amigas a dançar, eram dias difíceis na Palestina, sempre sofria com os ataques e a pressão de Israel, ela não entendia porque eram dois povos tão distantes Árabes e Judeus, não entendia porque não podiam conviver lado a lado, ela conhecia um pouco da historia que já vinha desde os tempos Bíblicos, mas não admitia nos dias atuais os homens ainda levarem essa batalha por um pedaço de terra de forma tão desumana e sangrenta.
Com o passar dos anos Samira cresceu muito na dança do ventre e se tornou uma grande bailarina de seu País, se destacando internacionalmente, conquistou prêmios em outros países e tornou-se uma referencia devido sua técnica apurada, era um exemplo de profissional dedicada à arte da dança. Samira através da dança do ventre conheceu o mundo, outras culturas, lugares fantásticos, mas o lugar que ela desejava conhecer e ter contato com as pessoas era o País vizinho ao seu, Israel. Ela nunca entrou em Israel, o único contato que teve com seus moradores foi quando o exercito israelense invadia seu País, mas ela tinha desejo em poder de alguma forma mudar isso, decidiu que iria dançar em Israel, iria organizar um evento de dança do ventre no País vizinho, como ela já era conhecida no meio da dança, ela se encheu de coragem começou a ligar pra varias academias de dança que havia no País vizinho, pois queria realizar um show naquele País juntamente com as profissionais da dança de lá. Ela sabia que as bailarinas israelenses fazem questão de preservar os traços originais da dança oriental árabe e que muitas bailarinas vão até o Cairo (Egito) para fazer aulas com professoras egípcias ou em busca de especialização, quando ela ligou em uma academia a atendente não acreditou que a renomada e reconhecida bailarina internacional Samira estava ligando e pedindo pra organizar um evento em seu País, foi prontamente muito bem atendida e marcaram um dia para se encontrarem para tratar os detalhes, ao desligar o telefone Samira ficou irradiante pelo reconhecimento que tinha no País vizinho, não imaginava que sequer sabiam dela, mas pelo que ela pode perceber, lá eles sabiam muito sobre ela.
Foi marcado o dia de Samira ir a Israel, ela tinha um misto de medo e euforia dentro de si, afinal ela estava indo ao País que desde criança via seu próprio País ser atacado pelo País vizinho, teve muitos amigos e parentes mortos por Israel, agora ela estava entrando nesse País. Quando passou a fronteira sobre forte esquema de soldados armados, Samira foi levada ate um guichê onde tinha que receber o visto de liberação, quando se sentou em frente a uma mulher soldado que iria lhe preencher a ficha pra tal visto, ela sentiu um pouco de medo de ter sua entrada negada , mas quando a soldado levantou a cabeça pra lhe pedir os documentos, essa a olhou com os olhos irradiantes e deu um largo sorriso, dizendo que era um imenso prazer ter a mestra da dança do ventre ali com ela, rapidamente ela preencheu os formulários e carimbou-os com o visto de entrada, ainda chamou mais algumas amigas de farda para tirar fotos com Samira.
Samira ficou surpresa agradeceu a soldado e disse que estava indo a uma escola que iria realizar um evento de dança em Israel, a soldado pediu o endereço da escola para a qual Samira se dirigia e de prontidão chamou um taxi pedindo para que o mesmo a levasse ate lá, se despediu de Samira com um grande abraço, coisa incomum de se ver em um soldado, mas realmente a tal soldado tinha ficado maravilhada com a presença de Samira, notava-se que ela era muito fã do trabalho de Samira.
Aquilo foi um banho de esperanças, se um soldado mostrou tamanho afeto por ela, era sinal de que seu evento poderia dar certo. Chegando a escola de dança que fizera contato Samira foi recebida como uma heroína pelas alunas e a professora, fizeram um grande Buffet e algumas apresentações de dança em oferecimento a Samira, esta não conteve as lagrimas, e pensou com si mesma: - Este é um povo o qual sempre tive medo, às vezes raiva, que jamais achei que fosse ter uma conversa sequer, e esta me recebendo de forma tão carinhosa, tão amiga, isso mostra que o ser humano não é ruim, e sim o sistema que os faz serem assim.
Ela montou seu espetáculo, juntamente com as israelenses, fez muitas apresentações em Israel, e levou bailarinas de Israel pra se apresentarem em seu País e em muitos outros, montou uma escola de dança em Israel, Samira viu que a dança uniu dois povos que praticamente desde suas origens vem brigando, guerreando, lutando por território, e a dança avançou as fronteiras, a dança uniu árabes e judeus, com um só proposito, de dançar, de encantar a todos, de dar a si mesmas o prazer que só a dança do ventre traz. Contra o encanto da dança nem povos inimigos, nem a guerra, nem a morte pode ofusca-lo, o encanto da dança é sobre tudo e todos. Samira venceu sua guerra e conquistou o território inimigo usando a sua arma, usando a dança do ventre.


Esse conto faz parte do livro: Um dia, Uma noite, Dançando com você!  De Jamal Marzuq, que em breve será lançado.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

NÃO INVEJE, CRITIQUE!

Por: Jamal Marzuq
 
Uma coisa que me chateia em algumas pessoas é a inveja, a inveja é um sentimento que não devia existir, pois ela atrasa quem a sente, enquanto você esta invejando alguém esta deixando de evoluir e ser ou ter muitas vezes coisas maiores e melhores as que inveja. A inveja é a falta de capacidade da própria pessoa, que não consegue fazer ou ter algo e invés de lutar pra se melhorar prefere ficar desdenhando as conquistas das outras pessoas. A inveja na dança é algo que eu diria que faz parte dela pelo que eu percebo por ai, não era pra ser assim, mas é comum no meio você ouvir alguns comentários maldosos, certo dia estava em uma apresentação de uma renomada bailarina, e ouvi maldosos comentários sobre a apresentação da mesma, eu não vi um erro se quer em sua dança, em seu espetáculo no todo, mas as “amigas” acharam que tudo nela estava ruim, que a apresentação era demorada, que tinha muitas apresentações dela, que o nome dela era citado em todas as apresentações como autora das coreografias, que não estava dançando bem, a roupa tinha defeitos, enfim tudo estava ruim, isso eu chamo de pura inveja. Todas são capazes, e cada uma tem um estilo próprio de dançar, cada mulher que se inicia na dança, já é por si mesma uma grande bailarina, pelo fato de estar interessada na arte da dança, e as bailarinas mais experientes, as profissionais jamais devem fazer comentários desnecessários a outra amiga, e se por acaso existir erro em sua coreografia, na apresentação, devem ajuda-la a resolver dando dicas, e não saírem por ai destilando a pesada língua, ainda mais com comentários pelas costas, acho que a critica é bem vinda, mas desde que a critica chegue à pessoa que esta sendo criticada por quem a critica e não em forma de fofoca por outras pessoas que escutaram e quando trazem já aumentam um caminhão de palavras. Ser bailarina exige ética, e pra mim a principal delas é defender sobre tudo a dança do ventre, defender quem a faz e esta envolvido nela, ou seja defender as companheiras, se a roupa esta inadequada ou “cafona”, chegar ate à amiga e falar sua opinião e por sua vez quem escutar um conselho ou critica deve aceita-la e procurar com aquilo melhorar, ou se a coreografia não esta cheia, ouvir os conselhos e a refazer, colocar melhoramentos, toda critica é bem vinda e devemos aceita-las, agora oque não pode é sair por ai destilando veneno, por pura inveja, porque a pessoa invejosa sabe que esta tudo perfeito e por isso tenta destruir isso com sua inveja, agora a pessoa critica, essa ajuda a construir um espetáculo melhor, sejamos críticos e jamais invejosos, a critica constrói enquanto a inveja destrói, não deixem a inveja se instalar na dança do ventre.
Boa dança a todas.

MARROCOS: O PORTÃO DE ENTRADA AO MUNDO ÁRABE

Marrocos um reino mágico cheio de mistérios 
Marrocos, um reino ensolarado no noroeste da África, surpreende aos que imaginam apenas paisagens desérticas pela sua diversidade de elementos naturais com lagos e cachoeiras assim como desertos e montanhas.  Quem diria que da aridez do país desértico surgem cachoeiras de 60 metros de altura ou florestas com cedros centenários? Não esquecendo 1.100 quilômetros de litoral dividido entre as águas claras do oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo e da neve que pontua os cumes da Cordilheira Atlas no inverno. 
É comum associamos ao deserto do Saara, uma vez que metade de seu território é ocupado pelo  deserto sendo que o próprio nome do país surgiu dele - Marrocos - "A Terra do Sol Poente".  Do calor do deserto , além de tudo, derivam estórias e personagens que ajudaram a criar no país a aura de um lugar mágico e reino dos sultões árabes conquistadores. Existem também belos lugares cuja imaginação dos oásis provenientes de filmes são absolutamente verídicas.
As principais cidades marroquinas (as cidades históricas, imperiais ,que fundamentaram a colonização árabe islâmica, a partir do século 7 e se tornaram centros políticos de sua época) são quatro: Fez,Marrakech, Rabat e Meknés. 
Em todas encontra-se traços que caracterizam a tradicional arquitetura urbana marroquina: uma Medina (centro comercial e residencial), uma mesquita central, o palácio real, o mellah (bairro judeu) e os suqs (mercados), tudo cerrado por uma muralha que servia para fortificar a cidade. 

Todas as cidades, curiosamente são definidas por uma cor básica de suas construções: Marrakesh é a cidade vermelha, Meknés, a verde; Fez é amarela. Rabat, a cidade branca do litoral atlântico, é a única das cidades imperiais que conserva sua importância política: a capital do país. 
Uma aventura irresistível : entrar na medina sem a companhia de um morador da cidade pode implicar em um mergulho claustrofóbico, sem tempo definido, num fluxo de comerciantes histéricos à busca de fregueses, gente apressada e burricos com lombo cheio de mercadorias. Sozinho, pode-se passar um dia inteiro dentro da medina em busca de uma saída.
Imperdível!
Somente um lugar em todo Marrocos supera o ritmo frenético de Fez: Djemaa El Fna, um mercado montado numa praça circular no centro de Marrakesh, um centro com toda a mágica de Marrocos. O movimento começa cedo com o sol já ardendo sob a cidade: encantadores de serpente, mágicos, malabaristas, acrobatas, mulçumanos sentados em tapetes lendo o Alcorão, dentistas que exibem milhares de dentes extraídos como prova de sua competência. Tudo acontece ao mesmo tempo, e o tempo ali nada mais é do que a soma dos segundos que definem novos sentidos. 


No extremo noroeste da África, Marrocos faz fronteira com Saara Ocidental e Argélia e é banhado pelas águas do Oceano Atlântico e Mar Mediterrâneo.

Melhor época - As temperaturas oscilam muito. No litoral mediterrâneo podem chegar a 10 graus no inverno entre janeiro e fevereiro quando as chuvas são constantes. Porem em Julho são registradas temperaturas de 45 graus no interior de Marrocos. No deserto chegam a 50. 
 

sábado, 11 de junho de 2011

RECEITAS DO JAMAL: BASBOUSA COM COCO

Receita do doce árabe à base de semolina e leite.
Ingredientes
  • 5 xícaras de semolina grossa
  • Farinha para untar
  • 1 xícara de amêndoas sem casca
  • 2 xícaras de açúcar
  • 1 xícara de leite
  • 1 xícara de coco ralado
  • 1 pitada de sal
  • 2 xícaras de manteiga
  • 2 colher de chá de fermento químico em pó
  • 2 colheres de chá de água de flores
  • 3 xícaras de calda de açúcar (Catr)
Modo de Preparo
1. Misture a semolina, o coco, o fermento, a manteiga, o açúcar, o sal, a água de flores e o leite até obter uma massa grudenta.
2. Despeje a mistura em uma bandeja untada com farinha e deixe descansar por 5 minutos.
3. Decore com as amêndoas e asse em forno pré-aquecido a 200 oC por 30 minutos ou até a superfície ficar caramelisada.
4. Retire a badeja, corte em quadrados e regue com a calda de açúcar fria. (tome cuidado para não deixar muito doce).

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A DANÇA FEMININA, A DANÇA DA VIDA

Por: Jamal Marzuq

A dança do ventre segundos registros foi criada no Oriente Médio e Ásia Meridional e data entre 7000 e 5000 a.C, faz parte da cultura dos povos árabes. E porque ela é tão bem aceita em todos os lugares do mundo?
A resposta é simples. A dança do ventre é feita para mulheres, e qualquer mulher do mundo é igual, podem ter costumes diferentes, cores diferentes, mas dentro de si cada uma traz a personalidade mulher, cada uma seja na China ou no Brasil, tem os mesmos hormônios, geram vidas, são sensíveis, praticamente idênticas em seus sentimentos. É por isso que a dança do ventre é aceita em todos os lugares do mundo, porque ela foi criada para mulheres, para o corpo feminino, é uma sintonia perfeita entre corpo feminino e dança do ventre, assim como o aparelho reprodutor só existe em mulheres, da mesma forma a dança também só causa efeito em mulheres, justamente pela presença do ventre materno, existem alguns homens que se arriscam em dançar, mas é apenas uma dança pra eles, jamais sentirão o prazer que a dança causa como sentem as mulheres, e estas sentem de forma intensa de dentro pra fora.
A dança foi criada com o intuito de preparar as mulheres para a gestação, pois seus movimentos agem em todo o ventre feminino, em seus órgãos internos, deixando eles preparados para receber a nova vida que se formara, e crescera dividindo o espaço interno com eles, talvez no principio não fosse uma dança, e sim uma forma de exercícios criados para tal função, mas devido seus movimentos cadenciados ela se tornou uma forma da arte corpórea, uma dança, onde os movimentos passaram a acompanhar as batidas das musicas, surgindo assim a racks sharks (dança oriental), a expressão dança do ventre surgiu na França em 1893.
A dança do ventre tem um poder natural sobre as mulheres, uma menina que nunca viu, não sabe nada da cultura árabe, se encanta ao primeiro contato com a dança e já quer pratica-la, daí pra frente só aumenta sua paixão pela dança, quando vai se aprofundando em seu mundo.
Como sempre defendo, todas as mulheres podem dançar, não só podem como devem, pois como já vimos à dança é uma terapia, causa bem estar e um prazer imenso em quem a executa.
Mais uma vez quero parabenizar a todas as bailarinas de dança do ventre do Brasil, e de outros países que acompanham meu Blog, as Belly Dance americanas, as bailarinas de Portugal, Dinamarca, Japão, Índia, Espanha, Alemanha, Itália, França, Egito e Canada, que sempre estão acompanhando minhas postagens, obrigado a todas vocês, e sempre uma boa dança a todas.

terça-feira, 7 de junho de 2011

PERGUNTAS, DUVIDAS OU SUGESTÃO AO JAMAL!

Voce que quer perguntar, esclarecer duvidas, deixar sua opiniao, ou quer saber o ponto de vista do Jamal sobre determinado assunto, deixar sugestão, mande sua pergunta pelo e-mail jamalmarzuq@hotmail.com que o Jamal tera o imenso prazer de te responder.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A HORA DO SHOW

Por: Jamal Marzuq

Chegou o grande dia, o grande momento, o dia da apresentação. Você olha pela fresta e vê a casa cheia, lotada, é comum dar um gelinho na barriga, pensar se tudo sairá como você planejou e ensaiou por meses, afinal tudo se resumira nessas poucas horas, esta tudo afiado, você já sabe de cor todas as coreografias, já dorme com a musica em sua cabeça por semanas, só falta o ato final de mostrar todo seu esforço e talento a todos. Seja em grupo ou solo, todas as bailarinas ficam ansiosas nervosas no dia da apresentação por mais experientes que sejam, pois imprevistos podem acontecer, dar branco na coreografia, escorregar, cair parte da roupa, enfim, oque desejamos é que seja a apresentação perfeita e cause na plateia o efeito de contentamento e encanto.
A cada apresentação a bailarina fica mais familiarizada com o ambiente palco, por isso é sempre bom estar participando de diversos eventos ligados a dança do ventre, assim você vai diminuindo o fator ansiedade de suas apresentações, mas nunca conseguira totalmente, hoje mesmos as mais renomadas profissionais ainda sente o gelinho na barriga das primeiras vezes que pisou em um palco. Tudo deve ser checado, principalmente as roupas, eu aconselho alguns dias antes da apresentação ensaiar com a roupa que usara no dia, já para corrigir eventuais defeitos que possam surgir, como uma peça que pode se desprender, se ela travar alguns movimentos, você observa se com a roupa se os seus movimentos tem a mesma dinâmica visual que você imagina ter em sua coreografia. Eu tenho comigo um habito, é sempre melhor usar o instrumento que será tocado no dia, assim evita muitas surpresas.
Quando formos pra uma apresentação devemos escolher os materiais de feitio das novas roupas (quando feitas para um grupo destinada a certa coreografia), os sapatos, lenços, tudo de preferencia novos e da melhor qualidade. Contando uma rápida historia, uma vez eu vi uma bailarina rasgar seu lenço, ela estimava muito ele e o coitado já estava bem velhinho e enfraquecido pelas muitas lavadas, quando ela fez um movimento que exigiu dele o coitado não aguentou e rasgou-se, assim pode acontecer com materiais de baixa qualidade também, lembrem-se: Invistam em sua profissão com o que há de melhor no mercado, e assim estará se valorizando ainda mais. Pois só os melhores profissionais tem as melhores ferramentas de trabalho.
Também é bom ensaiar algumas vezes se possível no local onde será a apresentação, ou pelo menos tirar as medidas do local e ensaiar dentro dessas medidas, às vezes a coreografia que montou  exige um espaço maior do que aquele que esta destinado pra você se apresentar, esse fator pode causar mudanças na coreografia ou dependendo do números de integrantes ate certo tumulto, ou no caso de maior ficam espaços na coreografia, sempre devemos usar toda extensão do palco, seja em grupo ou solo.
É importante ter no local uma espécie de cozinha improvisada, mesmo que dentro do camarim, com agua fresca e algumas frutas, pois o nervosismo tende a secar a boca, e também tirar a fome, e muitas passam o dia sem comer, quando chega a hora pode até desmaiar de fome, caso raro, mas pode acontecer com já presenciei.
Outro fator importante é cumprir horários, se o show esta marcado pra começar às 19hs, é tolerado no máximo que se inicie as 19h01min, você deve estar no local da apresentação já com tudo definido 1hr antes, na verdade esse tempo prazo é apenas para o fator humano, que muitas vezes pode se atrasar, por diversos motivos, mas o fator, decoração palco, roupas, som, luzes, isso deve estar pronto um dia antes se possível, ou se o show será à noite, na parte da manha já deve estar tudo acertado.
 O sistema sonoro é um grande vilão, por isso nunca confie em apenas um sistema de som,  fontes de áudio, leve consigo copias, hoje geralmente usamos um computador pra gerar o áudio, salve a pasta de apresentação no HD, em CD e também em um Pen Drive, e tenha se possível outro PC pra uma eventual emergência, nesse caso um laptop pode ser muito útil.
Tudo pronto, tudo acertado é só iniciar sua apresentação e no final receber os merecidos aplausos. Não se esqueça de contratar gente especializada para registrar os momentos em vídeos e fotos. Digo especializadas por que hoje com a febre de maquinas digitais que tiram fotos e filmam é normal todos se dizerem fotógrafos e que registrarão os momentos, mas também é comum quando você for ver os registros notar que eles mais se parecem borrões de Pablo Picasso em um de seus dias inspirado. Organize-se e faça um evento realmente grandioso, os aplausos são para você.
Uma boa dança a todas.

CIMITARRA (A espada Árabe)


A cimitarra (scimitar em inglês, saif em árabe, shamshir no Irã, kilij na Turquia, pulwar no Afeganistão, talwar ou tulwar na Índia e Paquistão) é uma espada de lâmina curva mais larga na extremidade livre, com gume no lado convexo, utilizada por certos povos orientais, tais como árabes, turcos e persas, especialmente pelos guerreiros muçulmanos.
É a espada mais típica do Oriente Médio e da Índia muçulmana.
Originária da Pérsia,foi adotada pelos árabes e espalhou-se por todo o mundo islâmico até o século XIV. É originalmente uma espada de cavaleiros e cameleiros: em muitos desses países, espadas retas continuaram a ser preferidas para guerreiros a pé ou para fins cerimoniais.
Comparável à katana japonesa, a cimitarra é também uma espada curva de um só gume extremamente cortante e ágil, feita com aço da melhor qualidade. e tambem usada por piratas.
Uma cimitarra típica tem de 90 cm a 1 metro de comprimento total e pesa de 1,0 kg a 1,5 kg.
Cimitarra curta
A cimitarra curta é uma variante menor e mais ágil da cimitarra, freqüentemente usada aos pares, uma em cada mão.
Uma típica cimitarra curta tem em torno de 56 cm de comprimento e pesa 500 gramas.
Saif
A saif ("espada" em árabe) é a clássica espada longa árabe, usada desde os tempos pré-islâmicos. Os cavaleiros e cameleiros árabes passaram a preferir a cimitarra por volta do século XIV, mas a saif reta continuou a ser usada por guerreiros a pé e a ser o símbolo do status de nobres e príncipes.
Uma típica saif tem cerca de 1 metro de comprimento total e pesa em torno de 1,2 kg.
Cimitarra de fantasia
As cimitarras reais são armas ágeis, leves e elegantes, mas, no cinema tornou-se um clichê demasiado freqüente representá-las como armas imensas, geralmente nas mãos de um corpulento guarda de harém. A cimitarra fantasia é usada muito na dança do ventre, onde é equilibrada em partes do corpo da bailarina.

LANTERNAS MARROQUINAS


Uma das coisas que me fascina do mundo Árabe são as lanternas Marroquinas, elas deixam qualquer ambiente com um ar oriental, de romantismo e tranquilidade, a luz da vela passando sobre o vidro geralmente desenhado ou sobre o metal furado com desenhos geometricos refletindo-se a imagem nas paredes é de incrivel





voce pode usa-las em qualquer ambiente, tanto internos como externos, como um jardim por exemplo, tem luminarias marroquinas de teto e as de chão que dao um toque muito especial a qualquer ambiente

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ETERNA PAULA TOLLER

Não tem nada a ver com dança do ventre nem cultura árabe, mas é um video que eu precisava postar, uma imensa cantora, de uma voz inigualavél, a eterna Paula Toller.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A DANÇA CONTRA O CRIME

Por: Jamal Marzuq

Misteriosa, sedutora, encantadora, podemos definir assim a bailarina de dança do ventre, não importa sua aparência, quando entra em seus trajes ela se transforma, vira uma semideusa que tem o poder no balanço de seus quadris, que hipnotizam aos movimentos de seus braços, e encanta ao emitir seu sorriso, Leila era assim, uma bailarina com anos de experiência, tinha uma escola de dança em um bairro da periferia onde dava aulas as pessoas carentes, ela tinha o prazer de levar a dança a todas as classes sociais por isso cobrava valores apenas pra manutenção de sua escola, suas aulas eram sempre cheias, classe lotada, tinha desde crianças a mulheres de terceira idade, além da dança passava em suas aulas também um pouco da cultura árabe. Ela exigia sempre de suas alunas novas que estudavam que apresentassem boas notas na escola, ser exemplo na comunidade, pois a disciplina e empenho não deviam ser só nas aulas de dança e sim em todo lugar, afinal uma bailarina tem que ser completa seja na dança, seja na escola, seja na sociedade. Certo dia em meio a uma aula entrou um pai e também esposo de suas alunas, totalmente embriagado e drogado, desferindo palavrões a todas que se encontravam na aula, inclusive a professora dizendo que aquilo era imoral, que ela estava ensinando sua mulher e sua filha a serem vulgares, que elas estavam desmoralizando sua família por causa da dança e das roupas que usavam, Leila sabia que ele estava agindo daquela forma por causa do efeito da bebida e das drogas, sua esposa já tinha falado a ela que ele era usuário e suspeitava que ele fosse envolvido com o trafico da comunidade, por isso resolveu não entrar em discussão com o homem, ele saiu levando sua mulher e filha pelos braços saiu da escola esbravejando seus gritos de protesto.
Leila após o episodio chorou profundamente, pois se sentiu humilhada com as palavras que lhe foi desferida por aquele homem, pensou: - Será essa a visão que todos têm da dança do ventre? Que somos vulgares?
Ela decidiu levantar isso, queria saber da comunidade o que eles realmente viam na dança do ventre, começou a participar mais ativamente da comunidade organizando eventos de dança, onde além da dança passava sobre o seu surgimento e a cultura a qual foi criada, em meio seus eventos ela sempre conversava com as pessoas pra saber qual era a visão delas em relação à dança, muitas diziam que era diferente e bonita, e gostavam da sua historia quando sabiam de sua origem, pois ate então não sabia que se tratava de uma arte milenar e de uma cultura tão rica, viram que a dança não tem nada vulgar, que é sim uma dança sensual, mas não é vulgar, nem as bailarinas estão lá para seduzirem ninguém, ela conseguiu mostrar a beleza e a arte da dança a comunidade.
Certo dia ele chegava à escola pra dar aulas quando foi abordada por dois homens armados que a renderam e entraram em seu carro pedindo pra ela dirigir e ficar quieta senão se machucaria. Leila ficou apavorada, eles pediram a carteira dela, ela mostrando a bolsa no banco traseiro, o bandido que estava sentado atrás a pegou e começou a revirar encontrando sua carteira, logo pegou seus cartões de créditos e do banco dizendo: - Olha aqui! Hoje vamos às compras!
O bandido que ia sentado à frente com Leila falou pra ela ir ao caixa eletrônico que ela iria pegar o dinheiro para dar a eles, chegando a um caixa eletrônico Leila desceu acompanhada com um dos bandidos e foi ate o caixa sacar dinheiro, ela conseguiu tirar o máximo permitido no dia, porem o bandido viu que seu saldo era bem maior que o saque que ela realizou e disse que ela ficaria com eles ate sacar todo dinheiro em sua conta, Leila se desesperou, estava sendo sequestrada, o bandido a mandou voltar ao carro e dirigir ate uma região afastada, onde tinha algumas chácaras, a mandou entrar em um caminho estreito em meio ao mato, ela estava desesperada, tremia muito e suava frio, pois temia oque podia lhe acontecer, logo chegaram a um casebre aparentemente abandonado, os bandidos a mandaram descer do carro e os acompanhar, entraram no casebre que tinha alguns moveis em cacos, tinha muita sujeira e o chão cheio de pontas de cigarros e capsulas de drogas, ali provavelmente era um lugar onde se drogavam e também era usado como cativeiro. Leila foi amarrada a um velho sofá sob ameaças de a matarem caso ela tentasse fugir ou gritar, falavam que o chefe que estava pra chegar não gostava de hospedes que não colaborassem, se isso acontecesse jamais ela sairia dali com vida, ele era cruel e já tinha mandado matar muita gente ali naquele local, eles apenas queriam seu dinheiro e depois a liberariam. Aquelas palavras acalmou um pouco Leila, eles deixaram o lugar a deixando amarrada e amordaçada no velho casebre, logo cai à noite e com isso o frio aumenta, pois o vento penetrava fácil pelas janelas sem vidros e o teto esburacado, a escuridão chega e Leila se vê com medo e frio, ouve diversos barulhos na gélida noite, ela ali amarrada a um velho sofá, não sabia se estavam a sua procura, pois não foi dar a aula da tarde, com certeza suas alunas estavam preocupadas com a ausência dela, tentou se acalmar, pensou em coisas boas, os bons momentos que viveu. Logo veio a sua mente a dança, se lembrou de quando fora pro Egito estudar, das belezas daquele país, em suas apresentações, nas musicas que gostava de dançar, com isso foi se acalmando, relaxando, até nesse momento difícil que vivia, a dança era sua aliada. Ao amanhecer o dia, Leila estava cansada, com fome, medo, frio que passara a noite toda, e sono, pois apenas cochilou alguns momentos, escutou um carro chegando, era o seu carro que estava com os bandidos, e ouviu a voz de uma terceira pessoa, provavelmente o chefe o qual eles se referiram um dia antes, abriram a porta e um deles perguntou se ela tinha dormido bem, em um tom irônico, Leila ficou calada, logo o bandido diz: - Esse é o nosso chefe, faça tudo que ele mandar e você sairá daqui viva!
Ao levantar os olhos Leila vê o pai furioso que dias atrás foi buscar a esposa e filha de sua aula e saiu a humilhando com suas palavras, o bandido também olha espantado a professora de dança e sai pra fora chamando os dois comparsas. Leila tenta ouvir oque eles falavam, mas percebia que o chefe estava exaltado, ele se assustou ainda mais, pois já tivera problemas com ele no passado, tinha ouvido pela boca de seus comparsas que ele ara cruel e agora estava ali, refém, nas mãos dele, começou a chorar baixo pois agora temia ainda mais por sua vida.
O chefe/pai entrou sozinho na casa, se aproximou dela e começou a desamarra-la, Leila começou a chorar desesperada pois sabia que o homem ia mata-la, ela a pegou pelo braço e colocou-a sentada no velho sofá, e pediu pra ela parar de chorar e se acalmar, pois não iria machuca-la, ele falou em um tom sereno e calmo que isso fez Leila ficar mais calma parando de chorar, ele sentou-se no chão a sua frente e lhe pediu desculpas pelo dia em que entrou em sua escola e a humilhou, Leila ficou pasma, ele continuou, dizendo que estava arrependido e também não sabia que era ela que estava ali retida no cativeiro, já tinha falado aos seus comparsas que eles pegaram as pessoas errada, ele depois de tudo que fizera aquele dia notou que a vida de sua família tinha mudado depois que sua mulher e sua filha passou a frequentar as aulas da dança do ventre, que sua filha ia bem na escola e tinha mudado o comportamento com ele, que não andava mais com algumas más companhias, sua mulher também estava mais alegre, ele após notar essa mudança passou a ir nos eventos que Leila realizava mas sempre ficava escondido, mas que começou a admirar a dança, ele sabia que estava em caminhos errados, que as drogas o fizera mudar muito, que era um criminoso, mas que estimava muito sua família e não queria deixar que nada de mal acontece-se a elas. Pedindo desculpas a Leila o bandido devolve-lhe seus cartões e as chaves de seu carro, pedindo apenas que ela não vá a policia o denunciar, pois ele não sabia que era ela que tinham pego e também que iria um dia se desculpar com ela em sua escola e não ali como acabará de fazer. Leila pega seus pertences e sai, entrando em seu carro ele vai embora de seu cativeiro, no caminho sua cabeça vai a mil, oque ela deveria fazer, ir a policia? Ficar quieta? Não conseguia achar uma resposta.
Chegando em sua casa Leila não consegue dormir, pensando em tudo que passara. No dia seguinte ela vai à escola ainda que sonolenta e confusa, ao longe avista muitas alunas a esperando, quando chega logo é questionada por todas de onde fora no dia anterior que sumiu e não avisou ninguém, que ficaram preocupadas com ela, Leila inventa uma desculpa dizendo que teve um mal súbito e foi às pressas ao hospital por isso não deu tempo de avisar e que agora estava tudo bem. Os dias se passaram Leila seguiu sua vida normalmente não deixando o ocorrido lhe abalar, buscou na dança a força que precisava, e se empenhou ainda mais, pois a dança que mostrou aquele homem rude e mau caráter a mudança que ele viu em sua família e aprovou isso, soube que tudo melhorou depois que sua esposa e filha começaram a praticar dança do ventre, embora ele mesmo não mudasse, essa dança era a força que ela tinha pra superar e seguir em frente cada dia mais fortalecida. Muitas vezes ela viu o bandido levar mãe e filha as aulas, quando ela o cumprimentava ele baixava a cabeça, mostrando-se arrependido do episodio passado, Leila decidiu não denuncia-lo, por que sabia que não tinha provas para incrimina-lo sem se expor diretamente, ela também pensava nas outras pessoas que podiam passar pela mesma situação que passou, mas sabia que dia menos dia ele seria pego. Ela tinha sido salva da morte por ser a professora de dança do ventre da esposa e filha de um traficante, quando ela achava que isso a levaria a morte certa foi ai que se surpreendeu e foi salva. Um dia após não conseguir dormir direito à noite Leila acordou com uma ideia fixa na cabeça: - Se aquele homem entendeu a importância da mudança que a dança fez em sua família, porque ele mesmo não pode mudar através da dança?
Era essa a ideia fixa na cabeça de Leila, ela ia falar com o bandido, ia mostrar a ele que também podia mudar, podia deixar a vida de crimes de lado e se tornar uma nova pessoa assim como sua esposa e filha se tornaram. Um dia quando ele foi levar sua família à aula ela disse que queria conversar com ele, ele a olhou com um olhar ameaçador, mas Leila não se intimidou e disse que precisava falar com ele, ele concordou e começou a escutar o que a professora tinha pra lhe falar, durante a conversa Leila foi explicando que ele podia ser uma nova pessoa, pois ele tinha um bom homem dentro de si, homem este que reconheceu a mudança em sua família que diante uma situação de superioridade, soube passar isso, pedindo desculpas a ela e a liberando mesmo sabendo que ela podia denuncia-lo, Leila ia falando e o homem escutava calado, no final ele a olhou com lagrimas nos olhos e disse: - Como você me ajudaria a deixar isso, como a dança pode me ajudar?
Leila sentiu-se vitoriosa, ele estava disposto a mudar, a primeira coisa que Leila disse a ele era se aproximar ao máximo de sua família e começar a se familiarizar com a dança. Em pouco tempo já participava das rodas de Dabke, e com isso foi se tornando um dançarino árabe, começou a participar dos eventos que Leila realizava, era presença masculina garantida nas apresentações.  Logo se transformou em um bailarino árabe requisitado em vários eventos pelo Brasil, a dança o salvou. Leila seguiu em sua tão amada profissão de bailarina e professora de dança do ventre, e agora tinha mais um dos infinitos motivos de amar a dança, a dança podia tudo principalmente mudar algo que achamos impossível de se mudar, a dança pode tudo, sempre.


Esse conto faz parte do livro: Um dia, Uma noite, Dançando com você!  De Jamal Marzuq, que em breve será lançado.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

UM POEMA A DANÇA..

Ventre aveludado dança
Em frenesi de quadris melodiosos
Mãos lânguidas e esguias
Descalça marca seus ritmos sensuais
Inspiradores requebros
Exaltam seus movimentos formosos
Nos seus mundanos véus

Bailarina do ventre dança
Contorce febril as formas sinuosas
Livra dos pecados sua alma
Nas batidas do seu belo corpo exaltado
Move suas ancas adestradas
De maneira que os olhares acompanhem
Dançando só pra mim, pra mais ninguém!



Compartilhando um bonito poema que recebi da Priscilla Rodrigues. shuckran habibit.

RODRIGO FARO: DANÇA DO VENTRE

Esse Faro, o que um homem nao faz pra alimentar os filhos, mas ate que ele ficou bem, foi ate chamado de feiticeira.

UMA NOVA MULHER

Por: Jamal Marzuq

Esse assunto vai direto ao ego feminino, quem não quer se sentir uma nova mulher?
Sentir-se desejada, importante e ate invejada, é bom quando nos sentimos bem, quando sabemos do nosso potencial, que podemos ser tudo aquilo que sempre vemos em outras pessoas, isso acontece quando estamos motivados, cativados e bem com nós mesmos. No mundo atual muitas pessoas pensam que só serão admiradas ou desejadas se tiverem alguns padrões ditados por uma minoria, é um engano isso e digo novamente, é um profundo engano tudo isso, muitas vezes a mídia nos força a idealizar um padrão ditado por eles, cada um tem uma particularidade única, ou seja; cada pessoa na terra tem algo único que sempre encantara a outra pessoa, sem nescessariamente estar dentro doa padrões que tentam nos vender, sim vender, porque isso é um comercio, um mercado apenas com visão nos fins lucrativos, eu falo do comercio do culto ao corpo, hoje é comum ver academias lotadas e também clinicas de cirurgias plásticas, academia é ótimo quando se vai com intuito de cuidar da saúde do corpo e não da estética, o mesmo eu digo da cirurgia plástica, deve ser usada apenas em casos clínicos e não estéticos salvo apenas sob alguma alteração causada em nosso corpo que deva ser corrigida, já vi muitas pessoas estragarem seus corpos pensando que iam ficar mais “bonitas” após a intervenção cirúrgica e na verdade aconteceu o inverso.
Como já abordei em uma matéria dias atrás postada aqui no Blog a dança do ventre também sofre com isso, onde uma minoria acha que a beleza da dança esta  na bailarina ser toda sarada, ter o corpo escultural. Mulheres! Vocês são lindas de qualquer forma simplesmente porque são mulheres, não precisam ter uma barriga tanquinho, ou tantos e poucos litros nos seios para serem admiradas, falo principalmente as bailarinas de dança do ventre, o simples ato de serem bailarinas já as tornam semideusas, o encanto que passam é tremendo, tenham certeza que são admiradas por todos e continuam sendo mesmo quando não estão em suas maravilhosas vestes de dança. A dança do ventre a torna uma nova mulher pois você absorve toda a magia da dança de milhares de anos atrás, acende-se uma luz dentro de você, exala um encanto impossível de resistir, e não precisa para isso modificar seu corpo, pois continua sendo você mesma da forma natural que foi criada. Ser uma bailarina a faz elevar-se, pois além de tudo você esta bem consigo mesma e isso é o mais importante, primeiramente devemos sempre estar em paz em harmonia com nosso corpo, nosso eu interior, e depois exalar isso ao mundo, e todos notarão sua felicidade, e com isso você passa a encantar todos em sua volta.
Eu digo sempre que a dança do ventre cria uma nova mulher, e isso sem gastar horrores ou alterar totalmente seu corpo, é só deixar fluir em si a magia da dança, a alegria que ela transmite e jamais se importar com a visão de alguns “críticos” que surgirão em seu caminho, dance e seja feliz, você pode tudo bailarina.
Boa dança a todas.

RECEITAS DO JAMAL : Ech El Saraia

Aprenda a receita de (ECH EL SARAIA) doce simples e famoso de torradas com nata e caramelo.
Ingredientes
• 6 pães de forma
• 500g de nata
• 2 copos de açúcar
• 4 copos de água
• Pistache moído
Modo de Preparo:
1. Asse os Pães de Forma no forno em temperatura alta até ficarem crocantes e dourados pelos dois lados
2. Em uma panela misture um copo de água e o açúcar e deixe em fogo alto até caramelizar o açúcar, então adicione o restante da água e mexa bem .
3. Retire as torradas do forno ainda quentes e despeje o açúcar caramelizado por cima e deixe esfriar, reserve um pouco do caramelo.
4. Amasse as torradas com um garfo coloque no fundo da vasilha para servir distribuindo por cima a nata gelada, o pistache e o caramelo reservado.
Sirva gelado.